Há algum tempo falei sobre trabalhos voluntários e prometi um post sobre o Programa Mini Empresa, da Junior Achievement. Este ano tive o prazer de participar com os jovens do Projeto Gedam e mal posso esperar pelo próximo. Trabalhar com adolescentes do segundo grau pode ser um desafio mas para mim foi muito bom e me orgulhei dos resultados deles mesmo com algumas dificuldades que enfrentamos.
A turma era grande no começo mas tivemos #greve no ensino público aqui em BH e muitos meninos tiveram reposição de aulas nos sábados; além disso passamos pelo mês da copa do mundo e também registramos algumas perdas...
A verdade é que o processo é longo (são 16 semanas), foi aos sábados, e a maioria dos meninos não tinha nenhuma noção anterior do assunto. Alguns até já trabalhavam, mas em atividades com pequena necessidade de especialização e todos ainda estavam estudando, sem muita noção do que fariam nos próximos anos.
Isso me deixa triste e um pouco preocupada pois parece que nossos jovens não sabem mais "o que querem ser quando crescerem". Claro que a maioria de nós não virou astronauta ou cowboy, (mas muitos viraram engenheiros e veterinários) e hoje parece que os jovens às vezes esperam para escolher o que der mais dinheiro ou for mais fácil de fazer.
Não estou generalizando, nem tenho como, o mundo é muito grande, mas é uma impressão que tenho quando posso conversar com meninos e meninas de até uns quinze anos. E parece que a facilidade de informação não ajuda; muitos nunca ouviram falar sobre algumas profissões e nem sabem para que tantas outras servem.
Isso só me fez ver a responsabilidade que temos em orientar jovens que às vezes não exploram o próprio potencial por estarem mal informados. O diálogo com os pais é essencial e tem que passar da conversinha trivial: faça o que te fizer feliz, desde que você ganhe bem. Tá cheio de profissional bem remunerado que não tem vida pessoal por que não consegue um equlíbrio e se diz feliz por que troca de carro todo ano e também tem aqueles que não tem grana pra nada e culpam os pais por não os obrigarem a estudar mais, ou a seguir os próprios desejos e sonhos.
No fim, o que podemos fazer é ouvir as dúvidas desses meninos, pensar com eles e ajudá-los a decidir por si mesmos o que é o melhor. As vezes funciona, as vezes não.
A turma era grande no começo mas tivemos #greve no ensino público aqui em BH e muitos meninos tiveram reposição de aulas nos sábados; além disso passamos pelo mês da copa do mundo e também registramos algumas perdas...
A verdade é que o processo é longo (são 16 semanas), foi aos sábados, e a maioria dos meninos não tinha nenhuma noção anterior do assunto. Alguns até já trabalhavam, mas em atividades com pequena necessidade de especialização e todos ainda estavam estudando, sem muita noção do que fariam nos próximos anos.
Isso me deixa triste e um pouco preocupada pois parece que nossos jovens não sabem mais "o que querem ser quando crescerem". Claro que a maioria de nós não virou astronauta ou cowboy, (mas muitos viraram engenheiros e veterinários) e hoje parece que os jovens às vezes esperam para escolher o que der mais dinheiro ou for mais fácil de fazer.
Não estou generalizando, nem tenho como, o mundo é muito grande, mas é uma impressão que tenho quando posso conversar com meninos e meninas de até uns quinze anos. E parece que a facilidade de informação não ajuda; muitos nunca ouviram falar sobre algumas profissões e nem sabem para que tantas outras servem.
Isso só me fez ver a responsabilidade que temos em orientar jovens que às vezes não exploram o próprio potencial por estarem mal informados. O diálogo com os pais é essencial e tem que passar da conversinha trivial: faça o que te fizer feliz, desde que você ganhe bem. Tá cheio de profissional bem remunerado que não tem vida pessoal por que não consegue um equlíbrio e se diz feliz por que troca de carro todo ano e também tem aqueles que não tem grana pra nada e culpam os pais por não os obrigarem a estudar mais, ou a seguir os próprios desejos e sonhos.
No fim, o que podemos fazer é ouvir as dúvidas desses meninos, pensar com eles e ajudá-los a decidir por si mesmos o que é o melhor. As vezes funciona, as vezes não.
A formatura foi ótima, teve show do Afroreggae, teve um cocktail depois e os meninos se esbaldaram. No fim alguns encontraram empregos melhores, outros continuam suas vidas. Espero ter feito a diferença para eles; eles com certeza fizeram para mim!